(Colaborou Vinícius Grossos) O Dia do Orgulho Bissexual é celebrado internacionalmente em 23 de setembro e foi criado para gerar conhecimento sobre a história da bissexualidade e a cultura das pessoas bissexuais, e também para jogar luz sobre o tema, que ainda é cercado de estereótipos. A celebração surgiu em 1999 na Conferência da Associação Internacional de Lésbicas e Gays (ILGA), em Joanesburgo, na África do Sul, a partir de uma ideia de três ativistas dos direitos bissexuais: Wendy Curry, Michael Page e Gigi Raven Wilbur.
Leu essa? O que devo fazer em caso de violência LGBTIfóbica?
Na mesma década, foi publicado o Manifesto Bissexual pela revista Anything That Moves. A seguir, alguns pontos importantes do documento.
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Veja o que já enviamosBissexualidade é um todo, uma identidade fluída. Não assuma que a bissexualidade é naturalmente binária ou poligâmica, que nós temos “dois” lados ou que nós precisamos estar envolvidos simultaneamente com dois gêneros para sermos seres humanos completos. De fato, não assuma que existem apenas dois gêneros.
Não interprete nossa fluidez como confusão, irresponsabilidade ou inabilidade de assumir compromisso. Não equipare promiscuidade, infidelidade ou comportamento sexual inseguro com bissexualidade.
Esses são comportamentos humanos que atravessam todas as orientações sexuais. Nada deve ser presumido sobre a sexualidade de ninguém, incluindo a sua.
No Brasil, o movimento de pessoas bissexuais começou a se fortalecer nos anos 2000, com a criação de coletivos de ativismo bissexual. Esses movimentos são de extrema importância para trazer visibilidade sobre essas vivências, que ainda em 2021 muitas vezes são questionadas. Em parceria com o Canal Reload, o #Colabora traz abaixo alguns relatos de pessoas que sentem na pele o preconceito por causa da falta de informação e empatia.
Muitas vezes é trazido para a Sexualidade, aquela concorrência verificada no meio profissional, ou seja, quando dois homens ou duas mulheres, estejam mais afetuosos (as) e, quem saiba que são bissexual com homo, há quem pense, em certo privilégio, do Bissexual! Quem nunca, ouviu alguma vez, em viagem, um casal/dupla com sexualidades “diferentes” e de mesmo gênero, se precisariam de camisinha ou cama de casal! Quando viajei com colega (até recem) divorciado e eu solteiro, a cama por ser de casal, ouvimos a “gentileza” de ser oferecido camisinha, ao que o colega disse que já haviamos tido relação fluida e nos conheciamos bem, pela convivencia diária de 8 hs!